sexta-feira, 27 de abril de 2012
A
Empresa D’Lourdes, que atua no ramo de calçados, está selecionando
pessoas para trabalhar na função de Assistente Administrativo, com ou
sem experiência.
Interessados levar o Curriculum com Foto para seleção e aguardar ser convocado para participar de uma entrevista.
A proposta de trabalho será informada no momento da seleção.
Obs: Residentes da cidade de Juazeiro do Norte, deixar Curriculum com
Foto e contato do último trabalho ou pessoas que possamos pegar
informações:
Rua do Rosário, 937. Procurar Reijane (Somente pela manhã)
Contato para informações: (88) 3512-3154 ou (88) 3511-8572 Falar com Reijane
domingo, 22 de abril de 2012
A belíssima história do profeta gentileza!!

Barba longa, estandarte e túnica branca: ele era paulista, mas foi nas ruas do Rio de Janeiro que José Datrino virou figura conhecida. Até os anos 1960 era gente comum, trabalhador, casado e pai de cinco filhos. Mas a história do Gran Circus Norte Americano o impulsionaria a virar profeta, pregador e por que não dizer, artista.
Em dezembro de 1961, o Gran Circus chegava na cidade de Niterói, prometendo apresentações memoráveis. Era uma sensação: crianças ou adultos, todo mundo queria ver o circo. Mas antes de completar seus dez espetáculos suas lonas de nylon coloridas arderam em chamas, num incêndio criminoso. Contabilizaram mais de 500 mortos, já que muitos feridos não resistiram no hospital. A notícia ganhou as páginas de todos os jornais brasileiros, e o episódio ficou conhecido como a maior tragédia circense do mundo.

Alguns dias depois do ocorrido, José Datrino teve uma visão, abandonou tudo o que tinha e se encaminhou para o local do incêndio. Começaria aí a dedicar a vida à pregar bondade, respeito e agradecimento: nascia o Profeta Gentileza.
Sobre as cinzas do circo fez um jardim de flores e hortaliças, e permaneceu trabalhando no que ficou conhecido como “Paraíso Gentileza” por quatro anos. Durante esse tempo, Gentileza levou consolo aos familiares dos mortos e a quem por ali passava, cultuando e disseminando palavras como Gentileza e Agradecido, em contraposição à Favor e Obrigado.
A partir da década de 1970 era visto pelas ruas e grandes avenidas, nas barcas que ligam o Rio de Janeiro à cidade de Niterói, nas praças, nos ônibus e trens, pregando suas mensagens. Ele era inconfundível: virou lenda viva urbana. Alguns dizem que o profeta era um anjo na Terra, já outros que pregava gentileza, mas era desbocado e agressivo com os transeuntes.
Apesar de muito conhecido em terras cariocas, Gentileza também peregrinou o país. Arrastava multidões, arrancava reações variadas do público e virava notícia de jornal.

Muita gente o achava louco. Aliás, se chamado de maluco, respondia prontamente: “Sou maluco pra te amar e louco pra te salvar”. “Pinel” ou não, o fato é que o Profeta Gentileza deixou um verdadeiro “livro urbano”: os murais do Viaduto do Caju. Com caligrafia peculiar, começaram a ser pintados na década de 1980, em 56 “pilastras - páginas”. Dos viadutos cinzas em concreto, surgiram sua arte, sua obra, sua marca: seus inscritos verde-amarelos. Os murais retratam sua visão de mundo, suas críticas à sociedade e ao capitalismo (segundo ele, “capeta-lismo”) e sua proposta de ser: gentil.



Gentileza morreu em 1996, e depois disso seus murais foram intensamente modificados: pichados, cobertos parcialmente de tinta, desbotados. A cantora e compositora Marisa Monte gravou uma música em homenagem à Gentileza, onde fala da decadência das pinturas do profeta:
Havia
então um apelo pela recuperação de suas obras. E não só de artistas
como Marisa Monte, mas Gentileza também virou objeto de estudos
universitários. Sob orientação de Leonardo Guelman, sua história e
percurso foram resgatados, e os murais estudados e restaurados, com
ajuda da prefeitura do Rio de Janeiro, que por sua vez o tombou como
Patrimônio Cultural. Nasceu aí o Projeto Rio com Gentileza.
Este movimento deu grande projeção às mensagens de Gentileza na mídia. “Gentileza gera Gentileza”, frase-chave do profeta, começou a estampar produtos, virou febre, moda. Pobre profeta, não teria gostado... para sua intervenção na cidade ser reavivada e sua mensagem amplamente disseminada, virou ele próprio um produto, em mais uma contradição do tal “Capeta-lismo”.
O LIVRO URBANO DE GENTILEZA
por Anabê em 20 de abr de 2012 às 15:15 | 5 comentários
Barba longa, estandarte e túnica branca: ele era paulista, mas foi nas ruas do Rio de Janeiro que José Datrino virou figura conhecida. Até os anos 1960 era gente comum, trabalhador, casado e pai de cinco filhos. Mas a história do Gran Circus Norte Americano o impulsionaria a virar profeta, pregador e por que não dizer, artista.
Em dezembro de 1961, o Gran Circus chegava na cidade de Niterói, prometendo apresentações memoráveis. Era uma sensação: crianças ou adultos, todo mundo queria ver o circo. Mas antes de completar seus dez espetáculos suas lonas de nylon coloridas arderam em chamas, num incêndio criminoso. Contabilizaram mais de 500 mortos, já que muitos feridos não resistiram no hospital. A notícia ganhou as páginas de todos os jornais brasileiros, e o episódio ficou conhecido como a maior tragédia circense do mundo.
Alguns dias depois do ocorrido, José Datrino teve uma visão, abandonou tudo o que tinha e se encaminhou para o local do incêndio. Começaria aí a dedicar a vida à pregar bondade, respeito e agradecimento: nascia o Profeta Gentileza.
Sobre as cinzas do circo fez um jardim de flores e hortaliças, e permaneceu trabalhando no que ficou conhecido como “Paraíso Gentileza” por quatro anos. Durante esse tempo, Gentileza levou consolo aos familiares dos mortos e a quem por ali passava, cultuando e disseminando palavras como Gentileza e Agradecido, em contraposição à Favor e Obrigado.
A partir da década de 1970 era visto pelas ruas e grandes avenidas, nas barcas que ligam o Rio de Janeiro à cidade de Niterói, nas praças, nos ônibus e trens, pregando suas mensagens. Ele era inconfundível: virou lenda viva urbana. Alguns dizem que o profeta era um anjo na Terra, já outros que pregava gentileza, mas era desbocado e agressivo com os transeuntes.
Apesar de muito conhecido em terras cariocas, Gentileza também peregrinou o país. Arrastava multidões, arrancava reações variadas do público e virava notícia de jornal.
Muita gente o achava louco. Aliás, se chamado de maluco, respondia prontamente: “Sou maluco pra te amar e louco pra te salvar”. “Pinel” ou não, o fato é que o Profeta Gentileza deixou um verdadeiro “livro urbano”: os murais do Viaduto do Caju. Com caligrafia peculiar, começaram a ser pintados na década de 1980, em 56 “pilastras - páginas”. Dos viadutos cinzas em concreto, surgiram sua arte, sua obra, sua marca: seus inscritos verde-amarelos. Os murais retratam sua visão de mundo, suas críticas à sociedade e ao capitalismo (segundo ele, “capeta-lismo”) e sua proposta de ser: gentil.
“Concluída a obra, o alcance da sua
inscrição territorial sobre a cidade, torna-se impressionante. Como
slides diurnos, seus escritos passam a constituir a maior manifestação
de arte mural pública de caráter espontâneo no Rio de Janeiro. Sua nova
atitude - de escriba da cidade - reaviva sua figura lendária e
mitológica.” (Leonardo Guelman em “Brasil Tempo de Gentileza”)
Gentileza morreu em 1996, e depois disso seus murais foram intensamente modificados: pichados, cobertos parcialmente de tinta, desbotados. A cantora e compositora Marisa Monte gravou uma música em homenagem à Gentileza, onde fala da decadência das pinturas do profeta:
Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
(Marisa Monte)
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta
(Marisa Monte)
Este movimento deu grande projeção às mensagens de Gentileza na mídia. “Gentileza gera Gentileza”, frase-chave do profeta, começou a estampar produtos, virou febre, moda. Pobre profeta, não teria gostado... para sua intervenção na cidade ser reavivada e sua mensagem amplamente disseminada, virou ele próprio um produto, em mais uma contradição do tal “Capeta-lismo”.
Artigo da autoria de Anabê.
Colecionadora de terras, adora viajar. Sofre da síndrome dos sotaques múltiplos..
Saiba como fazer parte da obvious.
Colecionadora de terras, adora viajar. Sofre da síndrome dos sotaques múltiplos..
Saiba como fazer parte da obvious.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Mangá inspirados na vida de Padre Cícero!
Mangá de 56 páginas foi criado por cinco jovens de Juazeiro do Norte. Lançamento ocorre no próximo dia 29, em evento gratuito.
Mangá apresenta traços no estilo shoujo, ou seja, estilo usado em mangás para meninas.
(Foto: Katsu/Divulgação)
Os fãs do quadrinhos e desenho japoneses, os otakus, estão em várias
partes do mundo, inclusive nas cidades do Cariri, interior do Ceará.
E a paixão dos fãs criou um mangá bem regional. No próximo dia 29, nove
jovens que integram o grupo denominado Katsu (“Vencer” em japonês)
lançam o primeiro mangá inspirado na trajetória do Padre Cícero Romão
Batista, em Juazeiro do Norte.
Segundo o vice-presidente do grupo, Edson Gonçalves, o grupo existe há
dois anos e promove atividades no Cariri voltadas para divulgação dos
quadrinhos e desenhos japoneses. Há um ano e meio, pouco antes das
festas de comemoração do centenário do Padre Cícero, o grupo decidiu
produzir o mangá em homenagem ao padroeiro, aproveitando a oportunidade
para reforçar o trabalho desenvolvido pelo Katsu.
“É complicado querer divulgar cultura japonesa em uma cidade de cultura totalmente regional como Juazeiro do Norte”,
disse Gonçalves, explicando que o mangá foi a forma encontrada de dar
visibilidade aos otakus do Cariri. A produção intitulada “Joaseiro”
levou aproximadamente um ano para ficar pronta, segundo Gonçalves.
“Visitamos museus, fizemos pesquisa histórica, buscamos conhecer os
pontos turísticos que envolvem a trajetória do Padre Cícero”, afirma.
Mangá
intitulado "Joaseiro" será lançado dia 29 de abril. As 56 páginas
retraram início da trajetória de Padre Cícero em Juazeiro do Norte
(Foto: Katsu / Divulgação)
O resultado do ano de trabalho foram 56 páginas retratando o início da
“missão” que, segundo os fieis, foi aceita por Padre Cícero quando ele
ainda era jovem. “Nós falamos da chegada à Joazeiro [antigo nome da
cidade] e dos problemas que ele [Padre Cícero] encontrou, como a da
dependência com relação ao município do Crato. Este volume termina com a
declaração de independência”, conta o vice-presidente do grupo.
Os criadores de “Joaseiro” afirmam ser influenciados por mangakas
(desenhistas e roteiristas de mangás) especialistas no estilo shonen
(mangás para meninos), como Takehiro Inoue autor de Vagabond; Akira
Toriyama, autor da saga Dragon Ball; e Yoshihiro Togashi, autor de Yuyu
Hakushô. Mas, escolheram o estilo shoujo (mangás para meninas) como
traço oficial do quadrinho de Padre Cícero.
Cinco pessoas do grupo Katsu trabalharam diretamente na produção do
quadrinho, outras quatro assumiram funções administrativa e de captação
de recursos. “Agora que conseguimos apoio, a gente quer dar continuidade
a história”. De acordo com Edson Gonçalves, a popularidade crescente e
os preparativos para o lançamento do mangá Joazeiro, fez com que novas
propostas surgissem para o grupo e, com elas a necessidade de agregar
novos membros.
Mangá intitulado "Joaseiro" será lançado dia 29 de abril (Foto: Katsu / Divulgação)
Uma delas é a transformação de alguns cordéis em mangás, estendendo a
popularidade do estilo ao tradicionalismo do cordel cearense. Os
responsáveis pela produção de “Joaseiro” estarão no evento de lançamento
do mangá, o Sertão Otaku que ocorre nos dias 28 e 29 de abril no Sesc
Juazeiro. O evento é gratuito.
Conheça os autores do “Joaseiro”:Allan Fefferson – desenho, tons e cores
Israel de Oliveira – desenho e storyboard e arte final
Jefferson de Lima – arte final
Hiroyto Sobreira – roteiro
Tony Paixão – tratamento digital
Edson Gonçalves – publicação
Luís Monteiro – coordenador do projeto
Leandro da Silva – tesoureiro
José Fábio Vieira – presidente
Diana Vasconcelos
Do G1 CE
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Dicas!
Olá pessoas!
Estava assistindo aula de informática com o professor João do EVP- Eu Vou Passar, quando ele deu a dica do seu site www.beabyte.com.br - Aulas de Informática grátis. Me cadastrei e estou fazendo o curso de excel. Muito bom! Estou gostando, pois tem coisas aparentemente básicas, mas que eu não sabia e tem outras que ele apresenta maneiras mais fáceis de realizar determinadas tarefas!
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terça-feira, 17 de abril de 2012
Já
imaginou estudar para a prova ou para uma reunião e ter a certeza que
você vai memorizar todo o conteúdo? Pois é, existe uma ferramenta
chamada Mapas Mentais, ou Mind Maps, que auxilia na organização do
pensamento e melhora a motivação, imaginação, inteligência e
criatividade de uma pessoa. “Essa técnica provoca uma explosão de
associações criando um diagrama que mostra como os itens estão ligados e
como eles irradiam de um pensamento central, por meio de associações,
sentimentos e ideias”, afirma Sirley Almeida, gerente de Divisão da DM
Liderança.A ferramenta foi criada pelo inglês Tony Buzan, que estava incomodado com sua dificuldade em anotar e aprender e descobriu que os sistemas gregos de memorização se baseavam na imaginação e na associação, o que permitia que as pessoas relembrassem centenas e milhares de fatos. Mas quais são os benefícios de usar essa ferramenta? Segundo Robinson Gessoni, especialista em Mapas Mentais, a técnica pode ser utilizada tanto para assuntos profissionais quanto pessoais. “Esse recurso vai auxiliar basicamente em três aspectos: no planejamento, na memorização e no aprendizado”.
Planejamento – Seja para fazer uma confraternização da empresa ou um churrasco pra galera, o mapa mental pode ajudar na organização do evento. “Para não correr o risco de esquecer nada, você pode elaborar um mapa e listar quais são preparativos que você deve fazer antes, que tipo de alimento será servido, o que precisará comprar, qual será o atrativo da festa e o que você deverá fazer depois”, afirma Robinson.
Memorização – A ferramenta também promete fixar um conteúdo na memória e organizar o assunto de maneira lógica no cérebro. “Nossa memória grava mais as informações com desenhos coloridos e extravagantes do que anotações lineares e de item por item, por isso os mapas mentais auxiliam na memorização”, diz o especialista.
Aprendizado – Por ser uma representação mais próxima da que é utilizada mentalmente, o mapa mental facilita a aplicação do conhecimento. “Ele estimula a visão de uma ideia em um contexto mais amplo proporcionando uma compreensão mais abrangente e equilibrada”, afirma Robinson.
Mãos à obra - Quer aprender a preparar um mapa mental? Veja as dicas de Sirley Almeida.
1° Comece no centro de uma folha de papel;
2° Pense no tópico, problema ou assunto a ser mapeado;
2° Use uma imagem central que designe a ideia principal;
3° Use cores durante o processo.
4° Faça “galhos” o mais próximo possível do centro, grudados ao tema central;
5° Trace linhas mais finas a partir do final do subtópico apropriado para guardar informações relevantes.
6° Ligue os tópicos secundários e terciários aos primários e secundários;
6° Desenhe ramos curvos, não em linha reta.
7° Use uma única palavra-chave por linha.

Mariana FonsecaAplicativos – Há programas de computadores que geram os mapas mentais. Por exemplo, o Intelimap, que é um software que permite produzir, editar, ilustrar e formatar a diagramação dos mapas.
O site MapasMentais tem um conteúdo recheado de dicas, exercícios e vídeos para o aprender um pouco mais sobre a ferramenta.
Força nos estudos – O estudante de Marketing Alexandre Silveira, de 24 anos, estava no terceiro ano da faculdade quando percebeu como é vantajoso fazer o uso dos mapas mentais. “Eu tinha que elaborar um projeto escrito sobre a história do Marketing no Brasil. Quando mostrei pela primeira vez o esboço do meu trabalho para uma professora, ela disse que tinha esquecido de abordar alguns aspectos importantes sobre o contexto e me orientou a fazer uma mapa mental”, afirma.
O universitário nunca tinha escutado falar sobre a técnica. A professora deu algumas dicas e sugeriu que ele pesquisasse o assunto. “No inicio pensei que fosse um método complicado, mas, ao compreender que era algo simples, comecei a aplicá-lo no meu dia a dia e percebi que estava memorizando e lendo sobre diversos assuntos com mais compreensão”, diz.
Alexandre, que está último ano da faculdade, recomenda o uso da técnica a todos, principalmente para jovens que estão conciliando estudo e trabalho. “É TCC, prova, reunião de trabalho, treinamento, tudo ao mesmo tempo. Para não esquecer nenhuma tarefa, elaboro um mapa mental sobre o que preciso fazer, o que me ajuda a planejar minha rotina, aprender mais, além de contribuir com o desenvolvimento da minha carreira”.
ClickCarreira
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