segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dia de Reis!!!

Todo dia 01 de janeiro quando a cidade de Juazeiro do Norte/CE ainda está no silêncio do feriado após festas de "ano", o barulho dos chicotes dos reisados começam a surgir dando início a mais uma tradição religiosa da cidade - o dia de Reis, comemorado em 06 de janeiro.


 Assim, do dia primeiro a seis de janeiro os mestres da cultura popular se encontram nas ruas e praças das cidades do Cariri, sítios e distritos, para festejar o Dia de Reis.

"Reisado é um evento folclórico que ocorre no final do ano (dezembro), na época do Natal, e acaba em dia de Reis, no dia 06 de Janeiro. Existem vários personagens, os entre-meios (que são os bichos mascarados), os homens de espada, o mateu, a rainha, o príncipe, e o rei. Lá em Juazeiro do Norte, até hoje, esse evento é acompanhado, pelas crianças e adultos." Enviado por .




Ex Cidade!!

Apenas sete habitantes vivem em 'cidade fantasma' no sertão do Ceará

Cococi já foi cidade e hoje é distrito de Parambu, no sertão do Ceará. Os sete moradores da localidade vivem da agricultura de subsistência.

André Teixeira Do G1 CE
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Distrito fica a 27 quilômetros da Zona Urbana de Parambu. O único acesso é por estrada piçarra (Foto: André Teixeira/G1)Distrito fica a 27 quilômetros de Parambu. O único acesso é por estrada de piçarra (Foto: André Teixeira/G1)
O distrito de Cococi perdeu o status de cidade em 1979 e hoje pertence ao município de Parambu, no sertão dos Inhamuns do Ceará. Sete pessoas de duas famílias vivem na ex-cidade que já abrigou duas mil pessoas. Só restaram duas casas e a igreja entre as ruínas. ''Não acontece nada na maior parte do ano”, diz Maria Lobo, uma das moradoras.
A cidade é de grande importância para a história da região dos Inhamuns. De acordo com a diretora do Museu dos Inhamuns, Dolores Feitosa, foi lá que chegaram os primeiros habitantes a essa área do sertão cearense.
Para Clenilda, na maior parte do ano não "acontece nada" em Cococi. (Foto: André Teixeira/G1) 
Para Clenilda, na maior parte do ano não "acontece nada" em Cococi. (Foto: André Teixeira/G1)
 
O lugar começou a declinar por causa das estiagens. “As pessoas foram saindo atrás de melhores condições de vida para seus filhos, para que eles pudessem estudar em centros mais desenvolvidos, porque Cococi estagnou”, diz a curadora do museu.
Os moradores contam que o terceiro e último prefeito da ex-cidade deu um calote na população e fez uso irregular de verba pública, o que revoltou e fez com que o restante da população abandonasse o local.
Atualmente, as poucas casas do local estão ruínas. A vegetação destruiu a câmara municipal e a prefeitura. O telhado da maior parte das casas já desabou e o moinho de vento não puxa mais água para os sete moradores que ainda habitam o local.
Somente duas casas e a igreja estão conservadas. Maria Clenilda Lobo, de 40 anos, é matriarca de uma das famílias do Cococi. Ela mora com dois filhos e vivem da agricultura de subsistência. Para Maria, Cococi é uma “cidade fantasma onde não acontece nada na maior parte do ano”.
Igreja fica lotada durante novenário e "muda a cara" de Cococi (Foto: André Teixeira/G1)Igreja fica lotada durante novenário e "muda a cara"
de Cococi (Foto: André Teixeira/G1)
Já Ana Cláudia, dona de casa e chefe da segunda família do distrito de Cococi, pensa diferente. “Aqui sempre vêm historiadores, pesquisadores interessados na história do Cococi. Também temos sempre visita de pessoas que vêm gravar entrevista e filme por aqui”, diz Ana.
De 29 de novembro a 8 de dezembro, Cococi realiza um novenário que “muda a cara do local”, como diz Ana Cláudia. O distrito recebe cerca de 300 pessoas por dia, que lotam a igreja de Nossa Senhora. A igreja é preservada pelas duas famílias de Cococi e é o prédio mais conservado da área.
Os católicos vêm das cidades vizinhas e criam um comércio paralelo durante os dias do novenário. Maria Clenilda aproveita a lotação para vender churrasco, cerveja e refrigerante. Em um dia de missa ela consegue cerca de R$ 80. O que ela ganha durante os 11 dias da novena é mais do que durante todo o resto do ano.

Nordeste: segunda região do país em número de pequenos empresários

O bom momento da economia está levando muita gente a abrir o próprio negócio no norte e no nordeste do Brasil. Hoje, são 395 mil empreendedores individuais no nordeste, que representam 22% do total brasileiro, a segunda região de maior destaque no país, ficando atrás apenas do sudeste.

"Para quem tem um pouco de dinheiro, tem um sonho, um dinheiro legal para investir, pode vir que aqui é tranqüilo”, garante o microempresário Antônio Santana. O sotaque do empresário é de São Paulo, mas seu negócio não poderia ser mais nordestino: massa de tapioca para pães, biscoitos, salgadinhos e pudim. Foi Antônio mesmo quem teve a ideia e montou a pequena fábrica, que hoje emprega quatro funcionários.

A rede é outro produto tradicional, mas que foi reinventado no Nordeste. Antes era feita apenas para dormir, hoje virou artigo de decoração e funciona até como cadeira. Hoje, 40% das redes produzidas no Ceará são exportadas e a atividade gera renda para cidades inteiras.

Qualquer pessoa que ganhe até R$ 60 mil por ano, em média R$ 3 mil reais por mês, pode ser um empreendedor individual. Quem fatura acima disso, já é considerado micro ou pequena empresa. "Mais de 80 milhões de brasileiros passaram a consumir o que anteriormente não consumiam e isso faz com que os produtos da micro e pequena empresa, que é muito próprio do consumo dessa população, tenha sido demandada fortemente e aí surgem novas oportunidades de negócios", explica Alci Porto, diretor do Sebrae (CE).

O empresário Paulo Barroso Batista enxergou a oportunidade nos capacetes de moto. Mas em vez da venda, apostou, primeiro, no conserto do acessório. "Eu era balconista, fiquei desempregado e de repente surgiu a curiosidade de mexer no capacete e isso acabou virando meu emprego”, conta. Hoje ele tem 13 funcionários e duas lojas que vendem todo tipo de acessórios para motoqueiros, mas o conserto de capacete continua gerando lucros.

A inovação de produtos regionais também está movimentado a economia em Manaus. Há 11 anos, o Centro de Encubação e Desenvolvimento Empresarial incentiva quem tem uma boa idéia e quer transformá-la numa empresa de verdade. São 16 instituições que incentivam produtos inovadores que usam matéria prima regional: sabonetes, hidratantes e perfumes para ambiente. O material da floresta coletado por populações ribeirinhas viram mais de 80 produtos.

Em outra empresa são feitos licores com frutas da Amazônia. Sabor regional tipo exportação. “A gente tem tecnologia e é capaz sim de fazer um produto com toda a qualidade possível que tem no mundo”, garante o microempresário José Cabral. Também tem inovação tecnológica com empresas que desenvolvem softwares para computador e aplicativos para tablets e smartphones. Juntas, as 52 empresas beneficiadas geram 300 empregos e faturam R$ 10 milhões por ano.

Fonte: Jornal Hoje

Sistema decisório da União Europeia

NOVIDADES SULINA
Sistema decisório da União Europeia 
Olivier Costa e Nathalie Brack
A crise econômica mundial que se estende desde 2008 tem colocado desafios importantes à integração europeia. Depois de mais de uma década de governos liberais, a Europa se vê confrontada com a necessidade de uma regulação reforçada dos sistemas fiscal e financeiro. A questão é como fazê-lo: cada governo trabalhando separadamente pelo seu país e privilegiando o contexto interno ou os Estados decidindo cooperar e adotar medidas comuns. O que está em questão, portanto, é a própria ideia de regionalismo: é simples manter a união quando a situação econômica é fávorável, mas o que se deve fazer quando ela não é? Se os anos 90 foram a década da integração regional, os anos 2000 põem em evidência a crise do regionalismo. Esta obra contribui para a compreensão desse movimento e dos instrumentos disponíveis à Europa para lidar com a crise, seguindo a já tradicional combinação dos métodos comunitário e intergovernamental. O futuro da Europa e da zona do euro é um forte determinante da política internacional da próxima década, na qual a América Latina, unida, pode ter um lugar de destaque.
ISBN: 978-85-205-0635-6
Categoria: Ciência Política
Edição: 1ª - 2011
Preço: R$ 40,00
Nº de Pag.: 270